Está notável, pela minha aparência.
Mas o meu cabelo (bem desarrumado) me lembra o motivo das três horas.
Uma mensagenzinha simples, me chamando para um jantar vegano na república, quase sempre movimentada. Eu não poderia ir. Estava/estou atolada de coisas para estudar, e sem contar que a minha mãe poderia implicar comigo por chegar mais tarde e casa.
Mas mesmo assim eu fui.
E o meu cabelo amassado me lembra o banho quente, cheio de beijinhos e piadas sobre qualquer coisa que desse para falar.
Esta noite dormi apenas três horas.
Voltei tarde para casa, e acordei hiper cedo para não me atrasar para o estágio.
E é agora que vem o que realmente importa nesse texto: Os sorrisos bobos que você já arrancou de mim hoje, desde as 05hrs da manhã, mesmo sem saber.
Abri o meu e-mail, chequei alguns textos de escritores que costumo acompanhar, e tenho me visto cercada pelo apelo de cada um dos autores sobre “se abrir” para um sentimento.
Quando eu penso na palavra sentimento, eu não quero dizer paixão, ou amor. Não preciso ser tão extrema, preciso?
Quando eu me desloco da palavra sentido, para a palavra sentimento, eu começo a construir paredes em volta de mim mesma, e começo a me complicar.
Esses dias, um amigo disse que eu mesma me complicava. E se ele tiver certo?
Digo, eu me fecho por lembrar de cada coisinha que você disse que me arrancou um sorriso, ou por cada toque, onde por ventura, eu abri meus olhos para te observar, ou cada beijo que eu parei para morder o seu lábio inferior. Eu me fecho por pensar que eu aproveitei a noite, com alguém que me deixa confortável, com alguém que tenho sintonia (foco nessa palavra), por alguém que eu gosto de estar... enfim, eu me fecho, por que eu tenho medo de sentir.
E é errado lembrar de cada uma dessas coisas? Será que eles dizem a verdade nesses textões sobre como as pessoas são superficiais, e procuram profundidade, sem nem mostrar o quão profunda elas mesmo podem ser?
Talvez eu me complique demais mesmo.
Não vou mentir que o sofrimento por antecedência, devido à ansiedade, intensifica demais isso.
Mas e se eu me descomplicasse? Como seria?
Paixões a gente encontra em qualquer esquina da vida.
Sintonia (amo essa palavra), a gente não encontra em qualquer um.
"Sintonia a gente não encontra em qualquer um". Não precisava de mais nada, mentira, precisava sim. Mas e quando mesmo nos complicando, isto nos deixa mais leves, felizes, descomplicados, mesmo estando complicados? Se complicar não é um grande problema, ligar para as grandes complicações talvez seja. Se me complicar me deixar um pouco mais leve, não me importo. Eu amo minhas pequenas complicações, eu amo amar... Eu amo essa sintonia. Aiai, falei nada com nada, mas pra mim, falei tudo <3
ResponderExcluirBeijo!
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Eu entendi o que quis dizer sobre amar suas pequenas complicações. Tipo, complicar quando a gente ão quer que o papel filme encoste na cobertura do bolo de chocolate que a gente pediu pra embalar pra viajem, só por que não queremos lamber o plástico depois, mas mesmo assim, lambemos. É gostoso se sentir levemente complicada. Mas pras complicações sérias, acho que isso acaba afetando um pouco algumas pequenas felicidades da minha vida.
ExcluirBeijinhos <3
Uau, já me falaram que eu complico demais e escolho demais. Mas o que seria de mim sem escolher, afinal alguém para nos fazer bem não se encontra em qualquer lugar. AMEI! Vou voltar para ler outros
ResponderExcluirVisite: http://carpediemmica.blogspot.com.br/
Oi menine!
ResponderExcluiracho que se você teve aí a sorte de encontrar alguém com quem se sintonize, você realmente deve guardar esse medo num potinho e ver no que dá, sabe? não é fácil se sentir ligado a alguém, principalmente nessas eras de superficialidade
se joga, molier!
beijo
beinghellz.com
Eu até encontrei uma pessoa assim tão sintonizada comigo, infelizmente não podemos ficar juntos.
ResponderExcluirbig beijos
www.luluonthesky.com